Buscando formas de oferecer aos detentos a oportunidade de concluir os estudos e garantir os direitos previstos na Lei de Execução Penal, a direção-geral do Presídio de Itabira, na Região Central, começou no fim de julho a construção de duas salas de aula e uma biblioteca. O projeto tem o apoio da promotora de Justiça Silvia Letícia Bernardes Mariosi Amaral, da Prefeitura Municipal de Itabira e do Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEP). 

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Detentos do regime fechado da unidade foram previamente selecionados para trabalhar na obra com prioridade para os que detinham experiência em alvenaria e eletricidade.

A diretora-geral do Presídio de Itabira, Maria do Carmo Celestino de Barros, considera a obra de suma importância para a unidade e já traça planos para o futuro. “A intenção, após a construção das salas, é a implantação de uma escola estadual na nossa unidade, garantindo o direito ao estudo. Já estamos em contato com a Secretaria de Estado de Educação e aguardamos o término das obras para tentar firmar a parceria”, completou.

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As salas de aula e a biblioteca ocuparão uma área de 170 metros quadrados. Um espaço adicional de 200 metros quadros foi reservado para salas de atendimento aos presos já projetadas.

A construção foi impulsionada pela doação de 7 mil lajotas produzidas na Penitenciária José Maria Alkmin, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A previsão de entrega das salas de aula e da biblioteca é novembro deste ano.

Por: Paula Roberta

Fotos: Divulgação Seds